Retrato do atual cenário

ESG nas organizações

Estudo da Bravo Research, braço de Insights e Inteligência da Bravo GRC, revela como as questões ESG vêm sendo tratadas internamente pelas organizações, bem como apresenta os principais desafios da realidade brasileira.


Apesar do assunto em voga ser ESG (Ecoambiental, Social e Governança), muitos ainda estão desbravando esta sigla para entender o que suas letras representam e como impactam, na prática, o dia a dia das pessoas e organizações.


Com o objetivo de compreender como as empresas brasileiras estão contemplando as questões socioambientais e de governança e quais são as suas principais “dores” relacionadas a este assunto, a Bravo GRC, por meio da Bravo Research, seu braço de insights e inteligência, acessou e aplicou uma pesquisa que foi respondida por 139 executivos de 16 de julho a 30 de agosto de 2021.

Neste cenário, buscamos compreender os principais desafios e entraves com relação às questões ESG. Retratamos como esta abordagem está sendo trabalhada internamente para endereçar tanto o tratamento dos aspectos socioambientais e de governança, quanto a criação de métricas e indicadores, divulgação de informações, adoção de frameworks específicos, comunicação, o envolvimento e engajamento dos colaboradores e líderes, e o desenvolvimento de novos modelos de negócios e atuação.


Identificamos cinco top desafios enfrentados pelas empresas, entre eles a dificuldade de criação de valor ao business por meio das ações socioambientais, e a escolha de frameworks adequados para os relatórios e comunicação interna e externa.

Áreas ESG em Pauta


54% das empresas participantes deste levantamento ainda não possuem uma área integralmente dedicada a temas e questões

relacionadas a ESG e Sustentabilidade. O horizonte é promissor e aponta uma tendência de pleno desenvolvimento de novas áreas: 65% das empresas têm como objetivo o estabelecimento de uma área dedicada a ESG e Sustentabilidade nos próximos dois anos.


O cenário se mostra ainda incipiente visto que 75% das empresas que possuem uma área ESG e de Sustentabilidade a criaram há menos de cinco anos.

GRI como Framework mais Utilizado


70% das empresas que possuem uma área dedicada a ESG e Sustentabilidade utilizam um ou mais frameworks bem estabelecidos para a divulgação de informações socioambientais

e de governança corporativa. Dessas, 65% utilizam pelo menos o Global Reporting Initiative (GRI) como framework, 53% utilizam

os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 35% o Carbon Disclosure Project (CDP). O GRI desponta não somente no Brasil como framework escolhido para a divulgação de relatório ESG e de Sustentabilidade, mas também no mundo.

Participação em Iniciativas ESG


69% das empresas ainda não participam ou são signatárias de iniciativas em ESG e Sustentabilidade. 71% das empresas que participam de iniciativas em ESG estão atreladas a somente uma iniciativa (Empresas Humanizadas, ICCB, Pacto Global, Responsabilidade Social, SBTI ou Sistema B). A rede Pacto Global da ONU desponta como preferência: 52% das empresas integram a iniciativa como participantes ou signatárias.

Comunicação e

Engajamento Interno: um Desafio ESG


67% entendem que a sensação é de que há ações concretas sendo realizadas em relação às boas práticas ESG, embora ainda pouco numerosas. No entanto, acabam esbarrando em questões de engajamento, comunicação interna, métricas e indicadores, tecnologia para gerenciamento, além do fortalecimento da cultura voltada aos aspectos ESG da organização.


Este efeito é refletido por 64% das empresas participantes ao indicarem que há dificuldades na mensuração, no acompanhamento e na comunicação das ações ESG internas.

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